segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

D'Artagnan

D'Artagnan : Charles de Batz de Castelmore d'Artagnan tinha apenas treze anos em 1625, data onde Dumas situa o início da ação do romance. Estaria com 15 anos na época do Cerco de La Rochelle;

Athos

Athos tem seu nome tirado do pequeno burgo Athos-Aspis sobre o Gave d'Oloron, perto de Sauveterre-de-Béarn e de Autevielle. Sendo o caçula da família, não poderia esperar receber por herança os feudos de Athos e de Autevielle, que caberia ao irmão mais velho. Tinha assim que escolher entre uma carreira no Exército ou na Igreja. Era primo, à moda bretã, do Conde de Tréville, cuja proteção permitiu-lhe entrar para o regimento dos Mosqueteiros, em 1640, na mesma época que Porthos. Apenas sabe-se sobre ele que era bernês e que morreu jovem, sem dúvida morto durante um duelo, como indica o atestado de óbito da Igreja de Saint-Sulpice em Paris,[1] em 21 de Dezembro de 1643. Sendo o Pré au Clercs, onde o corpo foi recolhido, um local conhecido como ponto de encontro de duelistas, é provável que seja deste modo que Athos tenha morrido.

Porthos


Sabe-se que Porthos pertencia a uma família protestante do Béarn, originária de Gan. Seu pai era secretário do rei e dos estados daNavarra, o que fazia dele um personagem importante. Ele comprou feudos, tornando-se assim um nobre.
Como Athos, Porthos entra para o Exército. Também como ele, na qualidade de caçula da família, começa como membro da Guarda Francesa, na Companhia "des Essarts" (François de Guillon, senhor des Essarts, era cunhado de M. de Tréville, que o havia recomendado). Encontrava-se assim nesta companhia quando d'Artagnan entrou por seu turno, em 1640, e, desta forma, prestaram o serviço juntos. É encontrado em 1642, em Perpignan, e depois em Lyon, ainda na mesma companhia. Já em 1643, Porthos passa para os Mosqueteiros, no mesmo ano da morte de Athos.
Depois disto, perde-se seu rastro e não se sabe o que lhe aconteceu nem onde ou quando faleceu.

Aramis

 Aramis pertence a uma família protestante do Béarn. Diferentemente dos outros mosqueteiros bearneses, era de origem militar nobre. Seu avô, o capitão huguenote Pierre d’Aramitz, desempenhou papel bastante ativo nas Guerras religiosas na França que castigaram o Béarn e Soule à época de Joana d'Albret. Seu pai, Carlos d'Aramitz, era, no início do século XVII, marechal dos alojamentos na Companhia dos Mosqueteiros. Uma das irmãs de Carlos d'Aramitz casou-se com M. de Tréville (outro personagem real aproveitado por Dumas de forma fictícia em sua trilogia), o comandante da companhia. É assim bastante natural que este último receba seu sobrinho por afinidade em sua companhia, em 1640, ao mesmo tempo que Athos e Portos, e na época em que d'Artagnan chega à Paris. Não se sabe por quanto tempo Henri d'Aramitz permaneceu no serviço militar, mas sabe-se a data de seu casamento (16 de fevereiro de 1654) e o nome de sua esposa (Jeanne de Béarn-Bonasse). Sabe-se ainda que teve dois filhos (Armand e Clément) e duas filhas



Os Três Mosqueteiros


Os Três Mosqueteiros é um romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas. Inicialmente publicado como folhetim no jornal Le Siècle de março a julho de 1844, foi posteriormente lançado como livro, ainda em 1844, pelas Edições Baudry, e reeditado em1846 por J. B. Fellens e L. P. Dufour com ilustrações de Vivant Beaucé.
É o volume inicial de uma trilogia, romanceando fatos importantes dos reinados dos reis Luís XIII e Luís XIV e da Regência que se instaurou na França entre os dois governos.
O título previsto inicialmente seria "Athos, Porthos e Aramis", mas foi alterado para "Os Três Mosqueteiros" por sugestão de Desnoyers, encarregado da secção de folhetins do "Siècle" (para quem o título evocava aos leitores as três Parcas da mitologia grega). Dumas aceitou este último título notando que seu absurdo (já que seus heróis são ao todo quatro) contribuiria para o sucesso da obra[1].Em 2011 será lançado um remake do filme original,que será dividido em três partes, um dos atores confirmados é Logan Lerman que interpretará D'Artagnan.


Luís XIV de França (o verdadeiro)


Luís XIV de Bourbon (em francês Louis XIVSaint-Germain-en-Laye5 de Setembrode 1638 - Versalhes1 de Setembro de 1715), conhecido como "Rei-Sol", foi o maiormonarca absolutista da França, e reinou de 1643 a 1715.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em1715.

Vida

Credita-se a ele a frase "Eu quase que esperei". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão de Rei-sol que ele tinha de si mesmo. Organizou uma vida cortesã segundo um modelo que os seus descendentes seguem.

Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o fato de ele ter lançado a moda do uso de elaboradasperucas, costume que se prolongou por no mínimo 150 anos nas cortes europeias e nas colônias do novo mundo.

[editar]Juventude

Luís XIII e Ana tiveram um segundo filho, Filipe I, duque de Orleães. O rei não confiava em sua mulher e procurou evitar que ela ganhasse influência sobre o país. Porém, após sua morte em 1643, Ana tornou-se regente. Ela confiou todos os poderes do Estado aocardeal italiano Giulio Mazarino, que era odiado pela maioria dos círculos políticos franceses.Nasceu em 1638, tendo como seus pais Luís XIII e Ana de Áustria, após vinte e três anos de matrimónio. Por isso alguns historiadores acreditam que ele não era filho biológico de Luís XIII. Foi batizado Louis-Dieudonné ("Luís, o presente de Deus") e recebeu além do tradicional título de Delfim o de Premier Fils de France ("Primogênito da França").
Ao mesmo tempo que a Guerra dos Trinta Anos acabava em 1648, uma guerra civil francesa conhecida como Fronda começou. O cardeal Mazarino deu continuidade à centralização do poder iniciada pelo seu antecessor, o Cardeal Richelieu. Tentou aumentar o poder da Coroa às custas da nobreza e impôs uma taxa aos membros doParlamento, na época composto na maior parte pelo alto clero e nobreza.
Parlamento não só se recusou a pagar como anulou todos os éditos financeiros anteriores promulgados por Mazarino, que por conta disso mandou prendê-los, o que fez Paris ser tomada por revoltas. Luís XIV e a corte tiveram que deixar a cidade.
Quando o tumulto começou a passar foi assinada a Paz de Vestfália, que restaurou o controle da Coroa sobre o Exército Francês, e que foi sucedida pela Paz de Rueil, que encerrou os conflitos temporariamente.


Resumo do Livro

A 19 de Nov de 1703, no final do reinado de Luis XIV, um misterioso prisioneiro morre na Bastilha, onde esteve encarcerado desde 1698. Este homem que aparentava 45 anos de idade, teria vivido de prisão em prisão, durante 34 anos, sempre à guarda do mesmo carcereiro. A sua identidade sugeriu várias hipóteses, desde a de que, seria gémeo de Luis XIV (como falava Voltaire) até a ser filho bastardo de Ana de Austria com o Dq de Buckingham, entre outras. Com o seu talento usual Alexandre Dumas, no seu romance "O Visconde de Bragelonne" faz reviver a hipótese do gémeo do rei, que teria nascido 8 horas depois deste. No séc XX esta parte do romance de Dumas pai, será adaptada por mais de uma vez ao cinema. Esta foto, que representa o encarceramento do homem da máscara de ferro, foi tirada no Castelo de Vaux le Vicomte (a alguns Kms de Paris) e aí se relembra este estranho homem cuja identidade permaneceu sempre secreta